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A poesia de Faira Semá, que tantos eus reinventa, é um verdadeiro tributo ao Amor vivido, ao Amor presente e ao Amor que reside por dentro do seu Ser, traduzido, às vezes, em reminiscências e, outras, em Saudade. Saudade essa que a serena para continuar a propalar o Amor na sua essência mais profunda. Amor pejado de sensualidade feminina em sintonia com o gerar da Vida e de lhe dar corpo e continuidade. Evoca, também, o Amor Supremo da maternidade, polvilhado de sofrimento, dor e Verdade Suprema para o devir da efémera existência.Cada poema é uma Lição de Vida e partilha de emoções e sentires, traduzidos em inebriantes sinestesias e belas construções metafóricas que enriquecem a escrita e deleitam a Alma-Mater de quem vê o mundo que vivencia de uma forma cromática, tal a imensidade de cores que se vislumbram ao longo das viagens dos sentires. Estes versos, além de darem corpo a histórias de Amor, transportam-nos para dimensões metafísicas e, simultaneamente, para espaços telúricos onde o deserto, a noite, a manhã, a alvorada, o nevoeiro e o mar são temáticas fortes, com uma projeção semântica única e singela.A Liberdade, a ânsia da Liberdade, o Amor consentido ou não, a fragilidade da existência e a Esperança são visualizações permanentes nesta inventio poética. Uma singular caminhada polvilhada de cores, sensações, beleza, sedução, sensualidade, afeto e ternura, que traduzem uma dimensão da perceção do humano e do intemporal.
Armindo Gameiro