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“São versos senhor(a)” ! Quase têm a mesma prodigaliidade do regaço com rosas da nossa Rainha Santa. Poemas de uma pureza virginal, carregados de autenticidade, despidos de artimanhas: técnicas ou de significação. Acho que lhe vou arrancar sorrisos pela guinada inesperada, pela ironia travessa, pelo nervo, pelo remate certeiro, pela graça subtil e harmoniosa. É quase uma brincadeira. Um jogo de cores, sons, uma provocação de sentimentos. Haverá diversas situações em que será transportado para dentro do contexto e se vai sentir seu protagonista. Uma vez por outra, acendem-se alguns relâmpagos por cima da serra que tudo assume com mansidão, e parece que ela própria se levanta ameaçadora em legítima defesa, mas... abate-se uma chuva farta que faz bem à natureza. É apenas uma provocação genuína, de boa fé, sem ressentimentos, muito mais tendente à conversa de coisas que se calam muito tempo e que alivia falar com alguém. Só de pensarmos que não estamos sozinhos, constitui por si só, uma enorme descarga.
Esta obra, apelou constantemente a “cantar” em poesia, factos do quotidiano que supostamente, pensariamos à partida, não servir para estas coisas. Mas eu próprio, sucumbi ao apelo e apostei que tudo na vida, do mais fétido ao mais celestial, do mais curriqueiro ao mais inédito e especial, do visivel e concreto ao imaterial e indefinido, tudo, até mesmo a nossa linguagem normal, diária, poderia ser tratada em verso. Loucura? Não esteja assim tão certo.
É uma estreia! Poética. Este livro terá sempre a relevância, o valor acrescido de ser o primeiro. Goza de grande interatividade com o Leitor, que parece conhecer bem, e este por sua vez, também o descobre à primeira e perscruta-o até à raíz da alma, porque ele é naturalmente aberto, interpretado com uma linguagem chã, nua, mas forte no caráter, vibrante e libertador. Sem arrependimentos!