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A sublimidade do título (Seara Poética) explica (...) a natureza da escrita, a necessidade de cultivar as palavras, adubá-las, deixá-las ao vento para as colher no momento certo, a circunstância devastadora, amiúde cruel, a forma como nos desnudamos nos textos que escrevemos, particularmente no caso da poesia (...), em que as palavras são tantas vezes dolorosas e revelam o mais íntimo de cada um de nós. (...)
Se quisermos encontrar um denominador comum, diria que esta é uma obra de afetos (e memórias). Afetividade em toda a exuberância da expressão, porquanto as paixões, a amizade e mesmo o amor não são exclusivos das relações interpessoais [embora estas só sejam relações significativas quando construídos no afeto], mas pelos lugares (e recomendo as viagens a Beja e a Vila Nova de Milfontes), pelos poetas (quer os que se expressam por palavras quer os que declamam através pincel), pelo nosso património cultural, e os amigos, a nossa outra família.
Hugo Cunha Lança