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Tal como o título indica, trata-se de uma compilação de poemas escritos pelo autor entre 2007 e 2015, onde o amor e a morte estão presentes, bem como o tema da mudança a eles ligado. Daí as Ruínas, testemunhas mudas de todas as transformações e transmutações, serem os derradeiros Bastiões de uma identidade que se assume na memória das cidades, das viagens, das coisas e das pessoas que se cruzam no seu percurso de vida, ou seja, como um último reduto de resistência poética à efemeridade do mundo e da vida, temas tão queridos dos renascentistas e do poetas metafísicos ingleses. Tem na poesia portuguesa fortes raízes, a começar pelos trovadores galaico-portugueses, por Bernardim, Camões, Garção, Bocage, Passos, Cesário, Nobre, Pascoaes, Pessanha, Pessoa, Nemésio, Sena, Sophia, Belo, Herberto, não descurando as influências geracionais da Beat Generation, dos imagistas e dos poetas mais empenhados socialmente como Maiakovski ou Brecht, para já nem falar em poetas malditos como Poe, Baudelaire ou Rimbaud.