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"E enfim, novamente, há tanto. Há tanto de belo na vida que é absurdo não viver. O sofrimento deve ser sempre absurdo. (Se pudesse, afastaria os rodos das vidraças do mundo…). E tanto, quase todo ódio, briga, desacordo do mundo, é perdido. Há inocência, também. De ver as coisas tão simples, a ponto de ressentir-se para sempre de alimentar desaforos, de recusar o perdão, de evitar o amor. Meus queridos… O fim é-me sempre tão claro. Que as coisas hão sempre de ser. Que não há decisões assim tão erradas, que não existe o peso da culpa. Que é vão todo o medo do que não se conhece (no campo que foge aos instintos antigos). É mesmo só a vida que nos acontece, o dia inteiro. É amor.". Em formato de diário, a coletânea de textos de gêneros variados, de fundo poético, retrata reflexões sobre a vida, o amor e o crescimento pessoal. Há passagens tão contundentes que nos fazem repensar conceitos humanos, ao mesmo tempo que nos inspiram e dão colorido ao nosso dia.