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Estamos na presença de um alquimista linguístico.
É isso que torna a sua performance poética tão palpável como na poesia cósmica.
Assume o que se pode chamar uma cumplicidade emocional com o texto e com o poeta que nos faz sentir em casa na sua casa e no poema único.
O cruzamento de vozes antigas e novas, de prazer e dor, e o estabelecimento de uma amizade entre o poeta e o leitor.
Um poeta que denuncia com humor astuto o nosso laxismo emocional individual e coletivo.
Um poeta que se defende com a delicadeza da tinta ferida, brincando e ferindo com grande ironia.
Uma escrita que destoa da consciência colectiva, como se estivesse à beira da loucura.
Esta poesia é sensual no seu toque, só temos de a viver.
Esta coletânea de poemas pode ser lida de uma só vez, pois é um domar do medo, da dor e das lágrimas emocionais de fim de noite.
Evoca os males existenciais e o dilema da morte, sobretudo relacionados com o amor, a traição e os projectos românticos falhados, evocando os pormenores mais simples, a consciência da inferioridade e da leveza das coisas, a ironia estética, terminando com a redefinição da nossa intuição quotidiana.
Não há neutralidade no amor, não há neutralidade na guerra e não há neutralidade na poesia O poeta aqui nunca é neutro.