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Em Plátanos, crônicas e poesias, Sérgio Paulo Braga compartilha lembranças bem-humoradas de sua infância na Penha Circular, subúrbio do Rio de Janeiro — “o centro do Universo” —, bem como de sua adolescência na zona sul da cidade. A paixão pelo futebol tornou-se o principal vínculo entre esses dois mundos tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão diferentes!
O autor relembra uma infância em que ele e os irmãos faziam os próprios brinquedos e em que a bola de futebol era o presente mais cobiçado. Os “filhos do pastor” deixavam marcas de bola na porta de entrada do templo, então usada como gol, subiam em telhados atrás de pipas (papagaios) e temiam ser levados pelo “velho do saco”, que diariamente verificava se havia algo para ser aproveitado do lixo. As punições típicas da época — ficar de castigo no escuro; levar chineladas, puxões de orelha, beliscões e cascudos, entre outras — não os impediam de desobedecer a seus pais com certa frequência e irresponsabilidade.
Em Plátanos, crônicas e poesias, o autor também propõe reflexões sobre o sentido da vida (“que não tem sentido”), bem como expressa sua insatisfação com situações cotidianas em um mundo injusto, controverso e caótico. As poesias remetem-nos a um romantismo em que o ser humano é capaz de transcender e, ao transcender, entender sua existência ao mesmo tempo finita e infinita.
Plátanos, crônicas e poesias traz textos que sensibilizam, descontraem, fazem-nos rir e refletir sobre a vida, o mundo, o amor e, sobretudo, sobre o que somos (ou pensamos ser). É um daqueles livros que a gente não consegue parar de ler!