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“Dizem por aí que a vida são apenas dois dias”, e já dizia o Dalai Lama: “só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito…”. E com esta obra, decide-se olhar à vida, da maneira que, tudo em volta, se enquadre sob a perspetiva dos vários retratos minuciosos narrados em histórias e desabafos. Desde as situações de extrema felicidade às mais caóticas. Dividida em duas partes, na voz de um homem, uma personagem que convida o leitor a se envolver inteiramente consigo na primeira pessoa, numa viagem à lugares existentes e imaginários, num espaço e tempo, sem precisar sair da presente órbita, com grito de revolução, liberdade, esperança, movimento, mudança, saudade em contrapartida com lágrimas, e que se fazem acompanhar de textos analíticos, distendidos, autorreflexivos, que não se explicam da mesma forma que se leem.
“Se existir algo para ser escrito, que seja,
no impulso de um olhar, para o propósito de um fragmento.”