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Lu-ar que se me deu - Textos com Alma
Trata-se de obra de cariz poético
que é um retrato da vida urbana,
da doença, solidão e das angústias do ser.
“Apenas porque manhãs e dias como aqueles não interessam a ninguém, muito menos a ela interessariam.
Queimava-lhe o intenso desejo de ficar apartado do mundo, reclinado no leito, como vinha acontecendo. Sozinho. (...)
Mas – hoje – a palavra amor tem sentido único.
Como alguém diria: não há espaço no espaço; não há mais espaço para aquele amor.
Seja de que tipo.
Seja de que espécie. (...)”.
In “NÃO HÁ ESPAÇO NO ESPAÇO”.
“Como gostaria agora de a poder abraçar; contudo, ela está longe.
Está para lá das muitas fronteiras que irrompeu vida fora; porém, não está
sequer próxima de fronteira vizinha.
As fronteiras só dificultam os reencontros; se fosse eu a mandar eliminava-as.
(...)
Bolas lá para a globalização (nem nos permite matar saudades). Ai se eu mandasse... lá se ia (para sempre) a globalização. Inventava a proximização e normatizava-a.”
In “A DOR DA DISTÂNCIA”.
Como gostaria agora de a poder abraçar; contudo, ela está longe.
Está para lá das muitas fronteiras que irrompeu vida fora; porém, não está sequer próxima de fronteira vizinha.
As fronteiras só dificultam os reencontros; se fosse eu a mandar eliminava-as.
(...)
Bolas lá para a globalização (nem nos permite matar saudades).
Ai se eu mandasse... lá se ia (para sempre) a globalização.
Inventava a proximização e normatizava-a.