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Somos finitos. É uma evidência, um facto, algo natural. No entanto, somos infinitos no amor, na gratidão, na paz. Ou, pelo menos, deveríamos ser. Somos finitos porque morremos. Mas há uma infinitude de memória nos que cá ficam. Há sempre alguém que nos ama e nos guarda no coração. Há sempre alguém que nos eterniza. Somos eternos na extensão das outras pessoas. Somos, por isso, finitamente infinitos. Nos nossos sonhos, nas nossas acções, nas nossas conversas, na hora da morte. Há uma finitude muito real em tudo o que fazemos. Mas podemos contar sempre com o infinito de sermos para sempre.
Porque, na verdade, “somos suficientemente maus para nos preocuparmos com coisas finitas/e infinitamente bons e capazes de nos preocuparmos com coisas infinitas./Porque o finito é para o sempre do estar/e o infinito é para o sempre do ser”.