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Esta obra, descreve parte da minha vida, através de poemas, com desabafos recheados de pensamento, memórias e sentimentos.
Desde nova, que ''escolhi'' , um percurso bastante complicado, no qual, sofri pela vida e por vidas perdidas, muito amadas, entre muitas outras.
Em dois mil e dezanove, voltei a escrever, sendo estes, os meus ''primeiros'' oitenta poemas, logo, ao serem os primeiros, após tantos anos sem escrever, tornaram-se num desabar de situações, libertando sentimentos e imagens que ainda tenho da minha vida, ditando minha própria sentença.
Tem o intuito de desabafo e identificação, sobre as minhas escolhas, erróneas e não, após o falecimento da minha mãe e padrasto (desde os meus quatro anos de idade) e de um companheiro ao vinte e um anos, após meu aborto.
Tenho agora, um filhote lindo, de sei anos, nascido a treze de Novembro de 2016.
Foi vida sofrida,
Fui que mais perdi.
Foi a tal, escolhida,
Embora, não a que pedi...!
A lembrança de teu olhar,
Desperta em mim, inúmeros túmulos cerebrais.
Foram tempos gloriosos, que outra, me ensinaram, a amar.
Sensações iguais, não notei, jamais.
Já estou tonta, de tanto tentar, agarrar uma imagem só.
Deveria, chegar a um limiar, de concentração.
Mas poxa! São tantas, deverei eu tentar pensar numa, dando em minha mente,
um nó?
Não! Desejo tê-las todas, bem juntinho, de meu coração.
Ao som de uma guitarra cantante,
Conecto, todos os meus sentidos.
Harmonia, quase autónoma, de uma guitarra falante,
Sentindo magia, com seus sonidos.
Gisela Morgado