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Nascido em 1939, muito pobre, em Março de 1959, atravessa o Atlântico na terceira classe de um navio transatlântico, com rumo a Moçambique. Chegado a Lourenço Marques, aceita o desafio de ir abrir uma cantina em Mongonzo, em pleno sertão africano, no qual ainda nem se falava português. Regressado a Lourenço Marques para fazer a tropa, na qual passou 30 meses, vem, entretanto à metrópole por 30 dias, para apoiar os pais num azar sofrido. Nesta viagem enamora-se, casando em Lourenço Marques passados 11 meses.
Começam, então uma vida de luta, têm 3 filhos, e ele trabalha e cria alguma independência económica, que perde com a descolonização.
Aos 35 anos regressa à metrópole e opta por deixar o emprego nas Alfândegas em Lisboa, para regressar à sua terra natal, Castelo Branco. Aqui, a experiência adquirida em África permitiu-lhe fazer uma vida de muito trabalho, vindo a ser administrador de grandes empresas. Ao mesmo tempo que administrava tais empresas, foi-se inserindo na sua região, criando empresas próprias e ajudando muitos a criar as suas. Com este dinamismo de empreendedor recuperou o que tinha perdido em África e contribuiu para o desenvolvimento socioeconómico da sua terra natal. Tornou-se dirigente associativo de Associações empresariais, uma de âmbito nacional, para além de assumir muitas outras responsabilidades em associações sem fins lucrativos.
Lutou muito, ao ponto de participar com pequenas percentagens em 7 empresas que ajudou a criar e nas quais nunca trabalhou, tendo ainda 3 nas quais é maioritário e que sempre geriu e nas quais continua a trabalhar com 85 anos de idade. A sua realização pessoal e profissional era de tal monta que é levado a escrever as suas memórias, num livro com 350 páginas, ao qual deu o título de “Uma Vida por dois Continente e uma Visão do Estado da Nação”, que publicou em 2016, para deixar escrita a sua história aos vindouros.
Depois desta publicação foi confrontado, na sua terra natal, com um problema que conduziu a que um seu filho, eleito Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco por mérito próprio, fosse demitido, por decisão do Tribunal Administrativo, apenas por, inconscientemente, se ter assinado, poucos, contratos de fornecimentos à Câmara Municipal. Este processo, deu origem, de seguida, a um outro de prevaricação, no qual já era também arguido, proposto pelo Ministério Público. Este longo processo, gerou maledicências de todo o tipo, atingindo injustamente os visados, que correram na sociedade portuguesa e em órgãos de comunicação social, como a RTP para, passados cerca de 4 anos, ter um colectivo de juízes, inocentado, todos os arguidos do mesmo.
Foi, de facto, um processo muito injusto, doloroso e dispendioso ao país, pelas horas de trabalho que exigiu aos tribunais e pela desmotivação, de pessoas capazes de empreender. Assim, este longo e irracional processo, vivido no seu concelho, que muito o prejudicou, também por ter posto em causa um processo de desenvolvimento que o Presidente demitido tinha para ele e que lhe estava a granjear vários prémios nacionais e mesmo internacionais, levou-o a escrever mais este livro, também tipo autobiográfico, ao qual deu o título de “Um Albicastrense, Momentos de Vida com Injustiças.”. Nos dois livros escritos pelo autor, pode ser aprofundada toda a verdade da sua vida.
O grande objectivo que tem, de que os episódios descritos no segundo livro fiquem registados na história do concelho de Castelo Branco, está atingido, pelo menos desta forma.