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Por onde começar a investigar a questão de Deus? Que forças psicológicas se opõem à investigação filosófica? Será que a existência do Universo implica necessariamente a existência de um criador divino? Qual é afinal a solução do paradoxo do ovo e da galinha? Será mesmo verdade que se Deus não existir tudo será moralmente permitido? Que ideias filosóficas e que forças psicológicas nos impedem de agir moralmente e de viver eticamente? Qual a melhor forma de ética política? Serão as religiões verdadeiras? Que significados metafísicos contém o símbolo chinês do Yin-Yang? Qual é o poder efectivo da razão para causar a acção? Será realmente possível conhecermos a verdadeira natureza das coisas? O que é a verdade em filosofia e em moral? Será racional acreditar em Deus sem provas da sua existência? Serão os juízos filosóficos objectivos, em particular os juízos morais? Será que a vida tem sentido? Se sim, qual será ele? Será que o Nada existe? Se Deus existir e tudo tiver uma causa, será que Deus também é ou foi causado? Será moralmente permissível mentir ou estaremos sempre moralmente obrigados a dizer a verdade? Poderá o Universo ter-se criado a si mesmo? Como avaliar uma filosofia? Será o conceito de Deus autocontraditório e/ou autorefutante? Que utilidade e inconvenientes tem a história (da filosofia) para a filosofia? Será que a evolução natural é (in)compatível com o teísmo? Deverá a filosofia parar de interpretar o mundo para procurar acima de tudo transformá-lo? Será a famosa regra de ouro da moral no fundo uma regra egoísta e perigosa? Terão os cientistas maior autoridade para criticarem os filósofos pela sua ignorância científica do que o inverso? Porque é que o relativismo se tornou, paradoxalmente, um dogma absolutista dos tempos modernos? Será que a melhor explicação para o mistério da consciência consiste em acreditá-la presente em todas as coisas? Será mesmo verdade que tudo o que existe e acontece tem necessariamente uma razão suficiente para existir e acontecer? Será o mal apenas a privação do bem? O que é afinal a ciência? Serão ciência e filosofia, no fundo, uma e a mesma coisa? Pode a filosofia ser de alguma utilidade para a ciência e para os cientistas? Serão ciência e religião verdadeiramente compatíveis? Deveremos procurar ou evitar um possível contacto extraterrestre? Qual é a importância de ser coerente? Terão os animais realmente direitos? Se o relativismo fosse verdadeiro, o que implicaria ele para o ensino da filosofia? Será a filosofia imoral e perigosa? Será que a filosofia tem futuro?
Quem amar verdadeiramente a sabedoria e se interessar por estas e muitas outras questões filosóficas, estando intelectualmente disponível para pensar sobre elas em busca de uma possível resposta, então talvez encontre aqui alimento espiritual suficiente para se ocupar durante algum tempo nessa nobre tarefa. Quem sabe, com um pouco de sorte, concordando ou não com o autor nas suas respostas, é mesmo possível que não dê por mal empregue o tempo que gastou a ler. É pelo menos essa a esperança e esses os votos do autor do livro.