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“Negrita”, foi um homem que pôs a sua própria vida ao serviço da humanidade e de África, daquela África onde o colonialismo estava avançando e com este a submissão de cada vez mais territórios no continente africano.
Tinha 30 anos de idade o príncipe dom António Manuel Ne-Vunda, quando o rei Dom Álvaro II, Mpanzu-A-Nimi, rei do Congo e de Angola, o encarregou da sua primeira missão como Embaixador. Para “Negrita” foi muito clara a importância e a responsabilidade daquela missão de que foi incumbido: tinha de traçar o percurso e pôr as bases das futuras relações diplomáticas entre a Europa e África.
O protagonista deste livro, um homem que antepôs a própria vida para o bem da humanidade, um homem de grande moral religioso e social.
Foi, de facto, o primeiro Embaixador africano na história a apresentar-se perante um Papa (Papa Paolo V). A sua missão coloca-se no período a seguir à descoberta da América, entre 1500 e 1600, numa era de grandes guerras entre as potências políticas e religiosas e de constantes conflitos de natureza humana, social e económica.