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“Vou me costurando em mim ao som da fala da minha gente, me vinculando às minhas origens e que orgulho que eu tenho que seja nordestina, ainda mais fundo, sertaneja. Minha gente guerreira, que não tem medo do trabalho ao sol, que me recebe em casa com fartura nem que seja sua fartura um pedaço de rapadura. Hospitalidade é o segundo nome da minha gente. Me abraça sem medo e me arranja sempre um colchão para dormir. Minha gente de fala cantada, um pouco arrastada, às vezes cansada mas que sempre tem força para levantar a minha mão. Está tudo aqui em mim, está tudo bem em mim guardado, e só lembrando de onde vim é que não me perderei no que há por vir. "
“Guardo” é um grito de decidir olhar para o presente, de prestar atenção, de conservar o que merece permanecer na memória. De não se esquecer de onde veio e, quando houver momentos de escuridão, poder ter esse lugar para visitar. A memória como lugar de visita e não de prisão, como base de construção e fonte do que pode dar esperança ao que virá.