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A pergunta que devemos ter coragem de fazer é a seguinte: como alguém que foi vítima de abuso e sofreu sevícias sexuais na infância, consegue recuperar do seu trauma passado e seguir em frente? Não consegue! O impacto daquele momento terrífico permanece na vida da vítima, mesmo anos depois de os abusos acabarem, como uma ferida psicológica que teima em não sarar. Então por que escrever um livro sobre esse assunto? Porque é catártico e libertador, principalmente por ter tido que suprimir tanto e durante tantos anos as dores emocionais que resultaram desse abuso. E existe algo de útil em colocar tudo no papel, levar uma mensagem de esperança e libertação a quem passou pelo mesmo, dizendo que "não está sozinha''. Se é verdade que o abuso nunca te deixa, também não é menos verdade que o seu fardo fica mais leve quando é partilhado. Esta é uma história verdadeira, de alguém que desceu aos infernos, sentiu na pele o abuso e a humilhação, e conseguiu sobreviver para partilhar a sua dramática história. A autora decidiu usar o simbolismo da escrita para contar a própria história e advertir os outros a respeito do abuso infantil, uma realidade camuflada e quiçá escondida propositadamente, mas que não devemos ignorar. Linha após linha, de forma visceral e sem tabus, a autora revela a forma como a inocência de uma criança pode, sim, ser roubada quando menos esperamos. Assim, ao ler este livro, prepare-se para uma experiência extraordinária e que traduz, não somente um percurso de vida da autora, pautado por estoicidade, resiliência e superação, mas também um retrato vivo da forma como jamais devemos permitir que as experiências negativas do passado, ou sequer as nossas origens por mais humildes que sejam, possam definir quem podemos ser. Por isso, o título desta obra é realmente visceral e verdadeiro. A pergunta de um milhão é a seguinte: o que possuem algumas pessoas que as levam a superar os seus limites, a se reinventarem apesar de todas as circunstâncias? A resposta é simples, mas ao mesmo tempo poderosa, saber encontrar um propósito de vida por que vale a pena sonhar e lutar. Este manuscrito é a prova viva de que não são as circunstâncias que nos definem, mas sim a nossa capacidade de nos superar. «Fui Violada Queres que te Conte» é um retrato fiel de alguém que foi capaz de se superar e crescer com as dificuldades nas ladeiras da vida. Alguém que apesar de tudo não perdeu a capacidade de sonhar e não deixando nenhum sonho para trás, desafiando-nos a fazer o mesmo. Porque são os nossos sonhos, e só nós sabemos quanto custa deixar os sonhos para trás, não é verdade?