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Talvez este mundo seja das espécies e, a única espécie que destoa de todas as demais, são os humanos.
Salta aos olhos de que são diferentes. Salta aos olhos de que estão penando. Salta aos olhos de que, mesmo desmemoriados, estão de castigos. Salta aos olhos, ou saltam nos olhos dos outros quem se atreve a encarar olhos de fogo? São inesquecíveis. Não esquecem as afrontas, embora afrontem o tempo todo. A moda, agora, são os “pets”. Gostam tanto de “pets” que desgostam cada vez menos de pessoas. Os “pets” não podem fazer nada. São as baratas e insetos de cadeias imundas. Estão aqui para não ficarem loucos, se já não estão?
Sou policial e, pessoas assim, precisam buscar evidências em locais de crimes para denunciar o meliante. Sou filósofo e, pessoas assim, encontram evidências onde o crime ainda não ocorreu, afinal, são delinquentes. As pessoas são previsíveis e, se AINDA não fez, VAI fazer. São todos marginais.
O que há após o último ato? O que há após os panos descerem? Voltar para agradecer o espetáculo?
Talvez seja isso mesmo, ou seja, o mundo todo é um grande espetáculo, com Atos, Portos, Aramis e D´Artagnans. Todos de chapéus de tolos, capas brancas, com a cruz de malta vermelha, espadas afiadas elevadas dizendo a uma só voz:
“Um por todos e todos por um!”
Só precisamos encontrar esse “todos”