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A narrativa se desenrola a partir de uma casual visita do narrador Jack Tate a uma exposição sobre a pintura barroca numa galeria de Londres, quando se iniciam as aventuras de Curupira, uma figura mítica de duende da floresta amazônica de pés invertidos e defensor da floresta, que se oferece como escudeiro do maior filósofo inglês deste século, Sir Roger Scruton, e se apodera de sua alma quando de sua estada no Brasil.
Eles lutam contra os 12 dragões da maldade que habitam o vasto território brasileiro, símbolos da corrupção dos 12 maiores valores morais do Ocidente.
Sir Roger faz parte de um grupo sucessor dos 12 cavaleiros da legendária Távola Redonda juntamente com Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, T.S. Eliot, G. K. Chesterton, Leo Strauss, Michael Oakeshott, Eric Voegelin, Karl Popper, Mario Ferreira dos Santos, Isaiah Berlin e Russel Kirk, dedicados a causa liberal-conservadora num mundo ainda dominado pelos infiéis barroco-esquerdistas.
Trata-se de uma oportuna alegoria sobre o impasse civilizatório do mundo ocidental, e a influência do mundo latino, particularmente do Brasil como mediador da voracidade do dragão chinês. Pois só o Brasil, país que vive imerso no mais resiliente barroquismo, como cultura de torção e distorção da razão humana, sabe como decifrar os rastros de Curupira.
E desta feita, sobretudo pelos jovens desencantados com a promessa esquerdista “do paraíso na terra”.