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Via Antiga de Mosteirô, era uma calçada de pedra, típica das construções romanas, que ligava a estrada Lisboa-Porto ao castelo da Feira e, segundo o Igespar, teria sido uma antiga estrada romana.
Durante séculos, foi o caminho de passagem obrigatório para quem, subindo a encosta de Cucujães, tinha de ir tratar de assuntos junto das autoridades da Terra de Santa Maria, em épocas em que alguns concelhos e muitas mais freguesias faziam parte desta dita região.
Eram os caminhos de Mosteirô, por onde passavam os soldados que se dirigiam ao castelo da Vila da Feira, o povo que ia à feira dos Vinte, junto ao castelo, e os artistas de pantomina, por altura das festas.
Nesses séculos iniciais, os caminheiros podiam parar no velho mosteiro de monjas beneditinas, a quem chamavam Sala, sobretudo à noite, antes de encetarem a subida até ao castelo.
Junto ao mosteiro, a igreja antiga era o local indicado para peregrinos pararem e descansarem da sua caminhada.
Nos primeiros séculos do segundo milénio, o mosteiro irá dar o nome à paróquia de Mosteirô, que foi evoluindo de acordo com as particularidades da época, mas a mudança era muito lenta.
Mais tarde, a igreja nova, mandada construir pelo Marquês de Pombal no século XVIII, marca uma viragem.
Mosteirô assume uma importância pouco comum para a época. Na dita igreja, podem-se encontrar numerosas referências aos caminhos de Santiago, sobretudo o símbolo da concha.
A igreja passou a ser um dos caminhos de passagem para muitos caminheiros.