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O humano é um ser bastante expressivo que vive situações de diversas dimensões. E a expressividade constitui a manifestação de todos os sentimentos e sensações que nutrem ou desnutrem a sua alma.
No âmbito da nutrição e desnutrição da alma, o ser humano expressa-se de várias formas, por exemplo, cantos e melodias, prantos, clamor, demonstração de afeto e carinho (amor, paixões). Um dos pontos mais alto desta manifestação é quando incorpora os preceitos da lírica para representar todos esses sentimentos e sensações. Quando a alma se conecta à profundidade da sua essência humana, há uma forma mais realista de representação desse momento – a lírica ou, se preferirmos, o lirismo.
Na presente obra, o autor mergulha no mundo subjetivo filosófico da escrita, enunciando realidades do subconsciente e das perspetivas contextuais que emanam de uma alma ambígua. Os textos desta obra constituem um conjunto de palavras com significados poéticos próprios, assim como o sentido filosófico que se forma em cada verso.
Já alguma vez mergulhou numa realidade, ou mundo sonhado, em perspetiva de uma inocência total?
Esta obra não resume a explanação conceptual e caracterização do texto lírico. Mas sim, o mergulhar convidativo a um mundo subjetivo do autor, a partir das suas falas resultante de uma profunda introspeção de mais de 20 anos, que passou a ser materializada a partir do ano 2003.
Convido os leitores líricos, e não só, para embarcar nesta viagem reflexiva de um ser que se expressa a partir dos cantos estróficos, que incorpora a mensagem que a natureza nos transmite como forma de nos achegarmos à essência humana e de quem o fez existir.
Então, que tal filosofar com as falas desta alma ambígua?!