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Foi nessa altura que o João pediu um passarinho a um dos rapazes e este, na brincadeira, apontou-lhe a carabina e disse-lhe:
Eu dou-te mas é um tiro... E deu.
Corriam os boatos de que ele perdeu a oportunidade de encaixar três mil contos. Nesse tempo, era uma fortuna. Se assim aconteceu, foi uma pena para o grande Eusébio.
Segundo Salazar dizia, ele fazia parte do património nacional.
Era proibido ir de mini saia para o liceu, beber coca cola (que oficialmente não existia em Portugal, a não ser a de contrabando vinda de Espanha), jogar às cartas no comboio, era proibido o divórcio, dar beijos na via pública, andar de bicicleta e usar isqueiro, a não ser que tivesse licença para ambos.
O Quim lá convenceu o João, a não se entregarem à polícia e passaram a noite aconchegados um contra o outro para evitar o frio.
Saíram do comboio tranquilamente, atravessaram a rede de arame que separa os dois países e, depois, perguntaram a um funcionário dos caminhos de ferro, se estavam em França. E ele disse que estavam em Espanha, que tinham vindo de França.
Com a euforia e a precipitação, tinham entrado em França de comboio e depois voltado para Espanha ao atravessar, a pé, a rede que separava os dois países.