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Na década de 1970, toda a teoria keynesiana foi posta em xeque pelo monetarismo friedminiano que resgatou a TQM para explicar a economia capitalista e a estagflação, fundamentando-se na mão invisível de Smith e na lei de Say, reafirmando que o reajuste automático dos mercados inviabilizam as crises económicas do capitalismo.
As conceções autoajustáveis da teoria clássica tradicional e do monetarismo não deram cabo das crises económicas e com a crise de 2008, os olhos dos economistas voltaram-se novamente para Keynes, à procura de uma explicação mais realista. Este livro procura explorar a teoria keynesiana das crises económicas e mostrar que: esta teoria continua a ser um guia útil para analisar e explicar as atuais crises do capitalismo contemporâneo; contém importantes insights sobre o sistema financeiro que não foram devidamente explorados pelos seus seguidores, à exceção do economista Hyman Minsky; traz alerta sobre o perigo das economias de mercado se submeterem ao jugo do mercado bolsista, que nos remete para a atual fase do capitalismo.