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Os templários participaram em muitas ações de guerra, especialmente na Península Ibérica. Os reis cristãos estavam em pleno processo de reconquista do território. Como os templários eram uma importante força de guerra, bem organizada e obediente às ordens dos seus chefes, os reis cristãos solicitavam os seus serviços, e posteriormente, como forma de pagamento e também para segurarem as terras conquistadas, doavam-lhes terras, castelos e outras regalias. Assim a Ordem ficou cada vez mais rica.
Um dos mestres mais importantes desta Ordem em Portugal foi Gualdim Pais, este, com 21 anos de idade foi armado cavaleiro, partiu para a Palestina onde esteve uns anos para receber formação de chefia. No ano 1157 após regressar de Terra Santa, foi ordenado como o 4º Grão Mestre de la Ordem do Templo em Portugal, tomou a seu cargo a reconstrução de Tomar sobre as ruínas duma antiga vila romana.
Nesta cidade, está o Convento de Cristo, possui uma torre defensiva octogonal, no interior desta, há um circulatório de forma quase circular, por onde, segundo conta a lenda, o Grande Mestre, para agradecer a Deus alguma vitória militar, montado no seu cavalo, dava voltas neste espaço.
O castelo anexo a este convento, foi o quartel geral da Ordem do Temple em Portugal. No ano 1190, os templários portugueses derrotaram um importante exército muçulmano, esta importante vitória militar foi fundamental para a consolidação do reino de Portugal.
Em memória desta vitória e da entrega sem reservas dos templários, foi a que “obrigou” ao rei Dom Dinis, a resistir ás pressões do Papa Clemente V e do rei francês Filipe “O Formoso” para dissolver a Ordem e confiscar todos os seus bens. No entanto, Dom Dinis, criou a Ordem de Cristo, que herdou uma grande parte do património templário português e acolheu a todos os frades que aceitaram integrar-se nesta nova ordem.