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Sendo certo que a vida de cada um decorre da sua vontade própria, enquadrada que está nos limites normativos e culturais de cada sociedade, os indivíduos interpretam socialmente os seus papéis a seu jeito e modo de ser. Todavia, há formas de interpretação e de actuação que podem ter implicações, com maior ou menor impacto na vida social ou comunitária, impacto este que por vezes são autênticos espinhos na vida dos restantes actores e agentes sociais.
Por conseguinte, Os Espinhos Sociais não têm outra utilidade que não seja a de chamar a atenção para a acção de determinado tipo de indivíduos, ou de apontar os erros de funcionamento de alguns grupos, organizações e instituições, ou ainda focar determinados processos com impacto negativo na vida dos outros. Deste modo, combatem-se os espinhos da vida social precisamente com os espinhos conceptuais e metafóricos, que fazem parte da crítica e da razão do arsenal sociológico, tratando-se por isso de uma metalinguagem, com vista ao logos, sobre os espinhos sociais. O logos diz respeito a tudo o que é contrário ao disfuncionamento, ao caos, à desordem, às antinomias, à entropia – ao sofrimento, e daí o título deste livro: Os Espinhos Sociais, Teoria da Agressão e Sofrimento.