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Face à extensão do modelo democrático ocidental a todo o mundo, por efeitos das independências afro-asiáticas e da globalização, será que ele pode ser feito sem uma espécie de nacionalização cultural? Ou será que o processo de democratização dos Estados afro-asiáticos, como é o caso angolano, passa nomeadamente pela integração das autoridades tradicionais no sistema político?
O presente livro centra a sua abordagem no processo de democratização angolano, mais concretamente no caso de integração das autoridades tradicionais no sistema político enquanto nacionalização cultural da extensão do modelo democrático ocidental. Procura-se compreender, digamos, os factos do nosso tempo, onde a democratização dos Estados é de importância capital para todos os países que auguram o desenvolvimento socioeconómico; isso, num mundo cada vez mais globalizado em que a globalização se quer integrada e integradora. Desta feita, acreditamos que o presente livro é um verdadeiro contributo à construção da teoria da democracia angolana, aliás, e como escreve o Professor José Adelino Maltez, “não é o catecismo do processo histórico que faz o homem, mas o homem que faz a história, mesmo sem saber que história vai fazendo”.
O autor