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“Silêncio” vem do Latim SILENTIUM, “ato de estar quieto”, de SILERE, “ficar quieto, evitar ruído”. Este termo está associado à ausência de comunicação. Quem lida com crianças diariamente pode já ter-se deparado com casos em que uma criança não fala, em determinadas circunstâncias ou perante determinadas pessoas; muitas vezes usa comunicação por gestos para se fazer entender, outras vezes, espera que o adulto fale por ela. Não se tratando de uma criança surda muda, este seu comportamento pode ser entendido como desrespeitoso para com as outras pessoas; no entanto, esta atitude pode ser um alerta para uma patologia do foro psicológico – o mutismo seletivo. Espero que este livro seja de certa forma um recurso lúdico para pais/professores/técnicos e que sirva para identificar precocemente e entender as crianças sensíveis e ansiosas. E assim, protegê-las de infâncias contidas, pesadas e silenciadas. Aliando à pesquisa, que gosto sempre de acompanhar, tentei sintetizar e identificar os traços de alerta, diagnóstico e tratamento, neste livro com a história na primeira pessoa.