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A formação em língua chinesa em Portugal regista o seu começo no início dos anos noventa e, no presente, o ensino deste idioma já atinge os três níveis da educação nacional portuguesa (ensino básico, ensino secundário e ensino superior). Em regra geral, pode afirmar-se que o ensino do chinês em Portugal tem vindo a desenvolver-se de forma estável.
Em termos do ensino desta língua pelas universidades portuguesas, constata- se que os cursos correspondentes já abrangem três níveis do ensino superior (licenciatura, mestrado e doutoramento) e há também cursos não conferentes de grau (nos Institutos Confúcio destas universidades).
Conforme as descrições das saídas profissionais destes cursos, entende-se que a carreira de tradução constitui, geralmente, uma das mais recomendadas para o emprego dos formados. Considerando isso, é do interesse deste trabalho perceber como se reflete, nas estruturações curriculares destes cursos, o desenvolvimento das competências necessárias para os graduados se destacarem como tradutores profissionais.
Concretamente, iremos adotar as considerações de Nord (2006: 155, 161) em relação às cinco competências dos tradutores (a competência de transferência, a competência linguística, a competência cultural, a competência da temática e a competência de pesquisa) para realizar o nosso estudo, analisando questões existentes e apresentando sugestões correspondentes.
Dado o papel importante dos manuais de tradução na formação de tradutores, iremos também dedicar uma secção deste trabalho à análise dos três manuais de tradução entre português e chinês, igualmente, com base nas ponderações de Nord quanto às cinco competências dos tradutores, com o objetivo de perceber como se evidencia o reforço destas competências na estruturação e conteúdos destes manuais.