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Em sua mais recente obra, José Walmir faz uso da clássica metáfora do deserto, ou melhor, da busca pelo deserto. Para isso, entra nas entranhas da floresta Amazônica em plena pandemia do COVID-19, em busca deste lugar ameno, vazio e solitário. Enquanto as pessoas correm para a capital em busca da cura; o protagonista faz o caminho inverso: segue para dentro da floresta, e logo descobre que o deserto pode estar na caminhada e não em um lugar específico imaginado.
Em uma narrativa rica em diálogos que definem ideias valiosas sobre o exercício da liderança, José Walmir, acompanhado de belas índias, segue quebrando por entre rios, cachoeiras, estradas, caminhos e aldeias na Amazônia natural, o nosso “Complexo de Curupira” – de ficarmos olhando para o Sul com os pés fincados no Norte.
Por fim, após teorizar em diálogos riquíssimos em conteúdo original, a ideia sobre uma liderança desapegada de poder e direcionada ao crescimento dos outros, constrói o seu deserto-desejo: criar em plena floresta amazônica uma “ESCOLA AMAZÔNICA DE LIDERANÇA”, buscando reafirmar sua principal ideia: de que necessitamos de líderes com propósito de servir, se quisermos enfrentar adequadamente e felizes os muitos problemas do nosso novo normal.