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Considerando condenada ao fracasso a candidatura de Manuel Alegre, extremada pelo apoio do Bloco de Esquerda, o autor respondeu ao desafio de uma colega do grupo parlamentar socialista apresentando a sua candidatura independente às eleições presidenciais de 2011.
Propondo-se a aproveitar a exposição mediática para promover o debate público das questões sobre que tinha reflectido durante a sua longa experiência profissional, cívica e política – o clientelismo e a corrupção a regionalização e o Serviço Nacional de Saúde – Defensor Moura assumiu a derrota de Cavaco Silva como primeira prioridade da sua candidatura, depois do arrogante discurso auto-elogioso do presidente.
No frente a frente televisivo, Defensor Moura acusou Cavaco Silva de não ser isento, de favorecer amigos e correligionários e de pactuar com negócios considerados ilícitos, acusações que justificou e que o presidente recandidato não conseguiu refutar.
Esse debate foi unanimemente considerado o facto mais relevante da campanha eleitoral de 2011, condicionando os inconcebíveis discursos de vitória e de posse e, até, o futuro político de Cavaco Silva, que não voltou a ser o mesmo e veio a terminar o mandato com índices negativos nas sondagens, numa demonstração de rejeição pública, que nunca acontecera com os anteriores Presidentes da República.