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Este texto trata de uma análise crítica à “teoria quantitativa da moeda” (TQM) sob uma ótica basicamente keynesiana, alargando-se também ao monetarismo friedmaniano, que alcançou o seu apogeu na década de 1970, tornando-se o mainstream teórico ao deslocar os conceitos keynesianos, que prevaleceram nos anos posteriores à Segunda Guerra Mundial. Procuro demonstrar que o monetarismo friedmaniano não se afastou fundamentalmente da formulação inicial, apontando tanto às suas contradições, quanto a impossibilidade de uma teoria arcaica explicar a complexidade de uma economia capitalista moderna, reduzindo esta complexidade a uma equação básica simplória, rudimentar. Inicialmente procuro situar momento histórico de seu surgimento no final do século XVI, sendo posteriormente adotada sem restrições pelos teóricos iluministas, que guiados pela abordagem metodológica das ciências naturais focam em um ponto de equilíbrio das “forças naturais produtivas” no longo prazo, com a economia sempre tendendo para este ponto hipotético. Após a abordagem sobre o monetarismo friedmaniano introduzo comentários sobre a crise da década de 1970 na economia americana e os anos de recuperação econômica no governo Reagan, com a ajuda de outros teóricos, colocando à margem a teoria quantitativa da moeda.