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Muitas das técnicas, táticas e procedimentos usados na Guerra entre a Rússia e a Ucrânia foram amplamente experimentadas nos Balcãs durante a primeira metade da década de 90 do Século XX. A grande diferença entre a Bósnia e a Ucrânia está na escala dos eventos e não nas atrocidades cometidas.No ano de 1995, as guerras de cessação da ex-Jugoslávia atingiram um nível de violência extremo. Na Croácia e na Bósnia, os combates e as limpezas étnicas mataram e estropiaram dezenas de milhares de pessoas, geraram mais de um milhão de deslocados de guerra e desenterraram ódios de estimação que dificilmente se virão a resolver num futuro próximo.Foi neste ambiente de ação e perigosidade que Portugal honrou os seus compromissos internacionais, destacando um grupo de oficiais do Exército e da Força Aérea para a missão da ONU no terreno, da qual o autor fez parte e nos revela agora o seu diário de missão. Nesta narrativa não ficcionada, o leitor terá acesso à descrição na primeira pessoa da queda das Krajinas Sérvias na Croácia, do massacre no Mercado de Sarajevo, dos consequentes ataques aéreos da NATO-OTAN sobre as forças sérvias que cercavam Sarajevo, das reuniões que estabeleceram as condições para o posterior Acordo de Dayton, que acabou com o conflito na Bósnia, e da forma como a ONU saiu de cena, passando as suas tarefas à OTAN-NATO. Paralelamente à escrita do seu diário de missão, o autor também desenhou cartoons que satirizavam as suas experiências, estando muitos deles aqui publicados.Escrito com a preocupação de partilhar as lições aprendidas no teatro de operações, este livro procura ser também um contributo para a História dos Balcãs, das Nações Unidas e das Forças Armadas Portuguesas, uma vez que se perdeu grande parte dos relatórios dos capacetes azuis na confusão da saída apressada da ONU de Sarajevo.