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Há muito tempo que se sabe que o sedentarismo e a insuficiente atividade física estão implicados nos mais graves problemas de saúde, nomeadamente em doenças cardiovasculares, na diabetes, tumores no pulmão e outros tipos de cancro, bem como a tensão arterial elevada, entre outras. A falta de atividade física é, de acordo com a OMS, a quarta causa de mortalidade nos países desenvolvidos.
O presente trabalho questiona as políticas públicas de promoção da atividade física, encetadas em Portugal, da responsabilidade dos órgãos de governação. A atividade física tem sido relegada para o âmbito dos comportamentos individuais, sem que aparentemente as políticas públicas tenham responsabilidade no assunto. Todavia, tem vindo a ser demonstrado que estas políticas influem fortemente nos comportamentos individuais, tendo a capacidade para os moldar e condicionar.
Apesar de vários planos e programas da responsabilidade dos sucessivos governos e dos departamentos dependentes de vários ministérios, as taxas de inatividade física mantiveram-se altas nos últimos anos, se não mesmo com agravamento, do ponto de vista da generalidade da população.
A avaliação que é objeto deste trabalho conclui claramente pela necessidade de novas políticas públicas de promoção da atividade física, menos dependentes de entidades tutelares do desporto em geral e mais focadas na saúde pública, com a participação efetiva dos vários setores da sociedade por ela responsáveis.