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Tornou-se lugar comum dizer que a democracia está ameaçada ou então queé causa da confusão a que sociedades se veem submetidas. Tempos atrás, considerava-se sua exigência formal mero pretexto para intervenções de países mais fortes sobre mais fracos. Isso não constitui novidade e parte pode ser remontada ‘aos gregos’. O problema é que lugar aceitamos atribuir a cada uma das crianças maravilha, dos ‘Muitos’ que compõem os ambientes onde nos toca viver e perceber a morte, tornando-os parte das construções de (des)mundos possíveis, multifacetados.
O livro de Irene Portela deriva sobretudo da experiência de pouco mais de um século da Irlanda desde o processo que redundou na separação do Reino Unido para apontar caminhos que, embora não devam ser encarados como ideais, muitas vezes ‘a duras penas’ e com sobressaltos, garantiram modos de escuta, de ‘consideração’ dos ‘Muitos’, consolidando vivências intensas de democracia, formal e prática, o que pode, deseja-se, bafejar ‘experimentos’ análogos no mundo em que nos cabe estar.