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Então, um maestro de grande magnitude (que só pode ser Deus) autoriza que essa ave de plumagem intensamente negra e brilhante comece seu canto indescritivelmente belo, pousada no alto do telhado do quarto onde durmo. Entoa um canto em tom afinadíssimo, melodioso, sequenciado. Como é talentosa. Lembra-me vários instrumentos de som doce: oboé, flauta e a encantadora flauta andina feita de bambu. Por não construírem ninhos, têm um canto às vezes melancólico.
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Quem quiser, embrenhe-se em matas fechadas e se tiver sorte, vai ouvi-las. E com o canto alto majestoso, metálico, idêntico a um ferreiro batendo o martelo em uma bigorna repetidas vezes, incansavelmente. Mas com harmonia, parece obedecer a um arranjo musical ensaiado.
Rara. Mas certa vez a vi.