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‘Nós nunca vivemos como se pudéssemos. Nós nunca sentimos como se quiséssemos. Sabes como é? Chegar à varanda e gritar ao mundo. Aquilo que só nos interessa a nós. Deitarmo-nos no chão e contar as estrelas. Mesmo que elas nunca possam ser contadas. Andar descalço na relva molhada. Entrelaçar os dedos, Maria. Nós nunca entrelaçámos os dedos como se fossemos.’
Este livro fala de dentro para fora. Em discurso (quase directo). Fala de casas e de pessoas. Do ir e voltar. Do ter raízes e do voar. É dentro de portas, que as coisas têm lugar. Têm sentido. E ganham vida. É dentro de nós que tudo acontece. Se desfaz e reconstrói. É cá dentro.
As histórias normalmente acabam antes de chegarem ao fim.
Esta começou antes de ter começado.
Os livros normalmente acabam quando chegam ao fim.
Este acabou sem nunca ter acabado.