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Há muito que se anunciavam tempos de grande dor, quando as águas galgassem as cidades e vilas marítimas e tudo à sua volta. De nada serviria a conhecença em frente ao abismo, às terras e casas submersas, às grandes secas e incêndios, à sede e à fome de homens e animais. Um dia, tudo se alagaria ou arderia: a pele da Terra, as bocas e até as cúpulas das cidades. Não haveria extintores nem água nas fontes suficientes para apagar todas as chamas vivas. Tudo se alagaria ou se abrasaria e se extinguiria. Já o corpo tremia de frio, mergulhado na água infinita; já a sede percorria as gargantas em prenúncio dessa seca que tudo iria incendiar; já se iam queimando os fusíveis da alegria. Seria evitável? Talvez. Ou talvez só sobre a catástrofe fosse possível reconstruir o mundo.