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Os escritores, de poesia especialmente, almejam tornar cada texto um espaço criado deliberadamente para transportar o leitor para além do uso habitual da linguagem, criando uma “fantasia momentânea”, umas “breves férias da realidade”, como ensina um teórico da literatura. Mas o que faz da arte um devaneio racional é o fato de que os espaços visuais – e o tempo – organizados no poema tem como objetivo revelar a natureza fundamental da realidade, ou, pelo menos, da linguagem.
Rancor de Verão pretende, desde o seu título, ser esse espaço de “férias”, as famosas férias de verão da realidade, da linguagem, ao mesmo tempo que, com seu “rancor”, será também uma estação – um lugar e um tempo – para uma viagem cujo fim é o de toda arte: iluminar a experiência humana.