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O Espelho dos Inúbeis
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O Espelho dos Inúbeis
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Detalhe
Editora:
Chiado Books
Data de publicação:
2016-09-16
Páginas:
424
ISBN:
978-989-51-7888-9
Colecção:
Viagens na Ficção
Género:
Ficção
Idioma:
Pt
Sinopse

Há um subtil leitmotiv que percorre estas catorze narrativas curtas (mais próximas da short story) ou mais alongadas (esboços de short novel) e as procura encadernar na leitura: discursos na primeira pessoa sobre a contemporaneidade portuguesa e os seus antecedesntes,prestados por um conjunto de inúbeis, personagens que, nos seus percursos e biografias afloradas, não possuem ou podem assumir vínculo determinante a não ser consigo próprias - entes portugueses reconhecíveis e até familiares que, por diversas razões decorrentes da História interna recente, se encontram desinseridos e quase desenraizados práticos das novas ralidades pós-imperiais e tendencialmente européistas.

Os discursos suscitados têm por pano de fundo, longínquo e quase diluído, o momento de rututra história e cultural de 1974 e, neles, as personagens tendem a questionar-se, sem o formularem explicitamente, como perante um espelho e nas respetivas solidões e reclusões maduras, que razões puderam ter assistido a que os seus percursos se desenhassem por estes modos errantes, sinuosos, individualizados, à margem de instituições e família, à margem de conúbios, amores para a vida, outros compromissos e metas existenciais - e, por outro lado, como nesse desgarrar individuado de ancestralidades, não herança e corte pessoal com normas e tradições gregárias, se intenta furar caminhos próprios, na incógnita de onde levam certas ousadia, desobediência e destemor menores. Pouco futuro reside em cada uma das catorze narrativas - apenas um resto de tempo sem outros sentidos dentro das escolhas ou imposições de percursos, portanto, eivados de trágico menor, pessoal e aderente.

O tentado humor ligueiro de língia portuguesa na construção dos discursos diretos destas personagens de ficção aferida às realidades portuguesas contemporâneas esconde o trágico menor que a todas percorre: a solidão e desacetto de cada uma delas e do que proferem, o enumciar no vazio e sem interlocutores materiais, os solilóquios mentais ou as epístolas só caligrafadas e de receção duvidosa, os diálogos encetados e logo improcedentes, não se alcançar ouvido interlocutor - todas estas discursividades não ecoam senão na página ficcional, nos níveis do real existe uma surdez, uma saturação e uma indisponibilidade para este discorrer geracional de tragicomédia reles.

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