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“Não estamos, portanto, perante um conjunto de poemas que se vão juntando com o tempo, aos quais se atribui um título genérico, mas de uma obra em que cada parte, o poema, converge num sentido muito concreto, que é a reflexão sobre a vida nas suas mais variadas facetas e vicissitudes.”
Francisco José Lopes
“Com este livro, a autora, para quem “nada se perde verdadeiramente”, à boa maneira de Lavoisier, impõe-nos de uma forma subtil, e acima de tudo, natural, os limites que a nossa humanidade não consegue transpor mas que em todos os momentos da nossa existência beliscamos como se nesse desafio, nesse toque-e-foge, residisse a verdadeira e autêntica razão da nossa vida.”
António Miguel Ferreira
“Em todos os poemas encontramos vidrinhos coloridos por emoções que se posicionam para perspetivar um pensamento enraizado no sistema, sempre imperfeito mas ao mesmo tempo muito inebriante, ou se mudam por força de um poder feminino muito requintado, nutrido por valores universais que movimentam o eixo da verdade caleidoscópica, projetando as injustiças e as mentiras
do mundo e do sistema num cenário, único e verdadeiro, existente em cada poema. Temos aqui um hino à inteligência feminina, que é, simultaneamente, uma denúncia
do sistema imperfeito e um útero de verdades que nascem para promover o bem e destruir o mal.
Paulo dos Santos