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Imagine uma tela em branco que começa a receber toques de pincel com tintas coloridas.
Milhares e milhares de toques vão criar a obra de arte, como a Mona Lisa na pintura emblemática de Leonardo da Vinci.
Ou pode ser um quadro também emblemático de Biluz para encantar a garota de cabelos vermelhos.
Ela fala de maneira diferente e é vítima de bullying.
Habita o mundo das artes plásticas e acaba por encontrar Noia.
Incentivado pelo patrão, que queria ficar rico, Noia vira jogador de futebol e um dos líderes do Formosa, comunidade que surgiu de uma ocupação e se tornou repleta de personagens com ricas histórias de vida.
Soraynha lê livros para cegos.
Bêbado Jonas declama poemas e Veio Ziza, dona Lindeza e tantos outros contam suas histórias sofridas.
Noia carrega o apelido devido ao seu envolvimento com drogas quando era criança.
Usa corte de cabelo parecido com o de Santo Antônio e, assim, a imprensa passa a chamá-lo de Santo no futebol.
As histórias de Noia e da garota dos cabelos vermelhos se juntam e se fundem, integrando dois mundos distintos.
Noia, Biluz e a curadora dos cabelos vermelhos une artes plásticas e futebol, mas discute também a invisibilidade de pessoas ativas na sociedade, a falta de apoio público às comunidades carentes e a solidariedade de quem nada ou pouco tem para auxiliar no dia a dia.
Discute ainda o bullying e como ele cria traumas.
Mas é, antes de tudo, uma pintura numa tela em branco que vai buscar a imaginação do leitor.
Impossível não se deixar levar.
Como diz a garota dos cabelos vermelhos: "Visualizar uma obra de arte é como namorar.
Você pode olhá-la toda hora, todo dia, mas sempre encontrará uma novidade".