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Filipe Bento é o ficcionado narrador de Vindimas No Capim, livro que deu a José Brás em 1987, o prémio revelação da APE na modalidade de ficção narrativa, editado por Publicações Europa America em 1988.
Em Lugares de Passagem, Filipe Bento pretende sair do seu estado ficcional e tornar-se autor de uma série de estórias que terá guardado e amadurecido no anos que decorreram desde a publicação de "Vindimas...".
Lugares de Passagem começou por chamar-se em projecto "Lisboa, lugar de passagem", porque Lisboa sempre o foi para Filipe, primeiro, lugar de ir e voltar no comboio de Vila Franca de Xira ou na carreira de Bucelence; depois, caminho da guerra colonial aonde se ia sempre com hipóteses de não voltar; mais tarde ainda, nos aviões entre aeroportos do mundo.
Lugares de Passagem é, assim, uma tentativa de viajar por dentro de gente que habita as cidades dos aeroportos, uma tentativa de visão sobre o comum e o global desejo de felicidade das pessoas, através dos anseios individuais e da conflitualidade permanente nesse jogo de aproximar e afastar. Não é um livro de contos, não é um romancce, não sei se é o que quero que seja, a tal viagem de partidas e chegadas aparentemente desligadas umas das outras mas que o leitor ligará por invisível fio paralelo e exterior, segundo a leitura de cada um, como se insinua nas apresentações iniciais.