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Um casal de amantes alojou-se no Hotel do Espinheiro, para passar uma, das duas ou três semanas em que se encontravam, anualmente. A Maria, é secretária. O Leonardo, é investigador e decifrador, dono da LMM, que se encarrega de todo o tipo de investigação, mas não de atividades detectivescas sórdidas. É na decifração de mistérios que Leonardo mais se empolga e, nisso, segue um método muito próprio.
Na primeira noite da estadia no hotel, já um pouco bebido, Leonardo engana-se no percurso para o seu quarto e vai dar ao terraço cimeiro da antiga cisterna, onde encontra um fantasma, uma alma penada que viveu muito de perto acontecimentos históricos ligados ao Mosteiro do Espinheiro.
Ao saber quem era o fantasma, nome relevante na História de Portugal, Leo, curioso como só podia ser, aproveita a ocasião para indagar, em primeira mão, a quem a viveu, toda a informação sobre e as questões mais relevantes do século XV que tiveram o Mosteiro do Espinheiro como espaço privilegiado. O fantasma relata-lhe sobre o mosteiro, sobre a sua família, sobre a sua vida, sobre as intrigas palacianas contra D. João II e depois, já ao casal, que a Maria não aceitava ser marginalizada, sobre o Plano das Índias, sobre a escravatura, sobre o casamento do Príncipe e sobre as Casas Pintadas. Durante cada dia, o casal investigou os dados recolhidos à noite, descobrindo toda uma nova perspetiva sobre assuntos que, até então, eram apresentados de forma bem distinta.
À medida que o tempo passa, os laços de amizade entre os três foram-se estreitando e a vontade do casal em libertar a alma penada da praga que lhe fora rogada, era cada vez mais forte. Mas decifrar o mistério não parecia obra simples…