Insira abaixo o email associado à sua conta e clique em "enviar". Receberá no seu email um link a partir do qual poderá criar uma nova password.
Eu estava em um lugar incomum. Um lugar onde as letras nas paredes brilhavam à noite. Era um lugar onde as paredes eram de madeira e as palavras escritas nelas, brilhavam. Como pichações incandescentes. Como se tivessem sido escritas por ledes. Porém não foram. Apesar de saber de todos os objetos que ali existiam, só conseguia ver as palavras, frases e assinaturas.
Infelizmente não conseguia lê o que lá estava escrito.
A uns dez metros de distância, na parede do fundo, conseguia ler claramente a assinatura torta de João Peçanha em letras de mão numa espécie de negrito. A cedilha parecia à linha que sustentava o nome. Fazendo a primeira curva para a direita até a última letra e, após, voltando para a esquerda até a letra P. O til não era diferente. Saia da letra A como uma labareda que parecia não ter fim.
De repente, sinto a casa balançar. Como se estivesse alçando voo. E realmente alçava. Dentro de poucos minutos ela começou a balançar de um lado para o outro. E eu, sem ter onde segurar balançava junto. Era arremessado de um lado para o outro. As assinaturas brilhantes sumiram, tudo se tornou desespero e meus gritos de socorro foram perdendo a esperança até que eu desmaiei do mundo paralelo e acordei novamente às três horas da manhã.