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Nos beirais estendidos ao longo dos esteiros carcomidos percorridos semeados escavados pelos pulsos enferrujados das enxadas em rodapé enroladas a tiracolo pelo sopé das semeadas rotineiras urdidas pela urze da memória sentou-se o jovem no novelo do ontem envolto nas noites desafiantes inebriantes emergentes engolidas pelas sargetas na manta longínqua do
hoje que esfarela o centeio nos teares descosidos prenhes de alinhavos esvoaçando saltitando rodando na fortuna fugidia
da vida ao longo das estrelas polares e das auras golpeadas
por despertares salubres da madrugada mascarada por
morcegos e corujas aziagas porque os mochos lhes puseram os cornos, enfileira na maratona dos prantos espantos surpresas desmanchos encantos coitos múltiplos pelas luas cheias do pó
da líbido enterrada nos favos que a ela se abrem sem norte nem qualquer estação sonante percorrendo os dias mais dias mais
dias pardos cinzentos míseros avaros sem centelha rosa tingida e vermelhos coração chorando de lágrimas espalmadas nas fontes em desencanto perene por contradição maldição esgotamento fantasia fanfarrona listagem do aparar as horas no salvamento duma deriva que teima em não esmagar a desilusão descrença mal querença nas pedras ao telhado do vizinho eterno vidro que derrete e faz ricochete aquele jovem no novelo do ontem consegue esgueirar-se na atoarda de um presente cosmético desnivelado assimétrico incolor inodoro híbrido descolérico empanturrado de promessas desavindas e que não vem por bem às passagens sem nenhum nível nem possíveis acidentes letais esse jovem somando idades de sobrevivência sobriedade calculismo aterradora contabilidade estertores maquiavélicos enxames de gotículas esqueléticas desaba no abismo do futuro das cãs das cãibras do degelo lânguido de viço nostálgico pontapeando avançando pro bono a candura do desertor coração.