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“E no meio da multidão alguém levanta a mão:
- Sim, pode falar! - Se a vida não é da Terra, apenas se faz presente, apenas aparece, então de onde ela vem? Quem a cria? Qual sua origem?
Tai uma pessoa ciente. Tai uma pergunta que vale a pena se debruçar sobre ela. Tai um Unicórnio realmente interessante a se abater. Mas, pobres, ignaros, carentes, ausentes, pobres diabos. Não temos mesa. Não temos instrumentos. Não temos especialistas, somente embusteiros”
“Será que temos idéia de que todo monumento é formado primeiro por um pensamento, depois pelos insignificantes tijolos, os quais, separadamente são exatamente o que são, NADAS? Mas juntos, escurecem o sol?”
“Sou policial e, assim, busco nas provas, nas testemunhas, nos laudos, nos putos, nas putas e nas lutas, a verdade, a qual, sempre tenta disfarçar, maquiar, maquinar, mas, mesmo assim, sempre deixa uma pegada, uma marca, uma digital, um pelo, um cabelo, uma prova qualquer, ou seja, algo identifica. Não sou mais religioso, embora precise da religiosidade, embora precise da preciosidade, da oleosidade, embora ainda tenha que tomar e comer...”
“Batemos no lobo há milhares de anos. Prendemos, torturamos, ceifamos, separamos, segregamos e, enchemos a parede de pele de animal. Revolve? Não! Mas os lobos olham as peles de seus ancestrais e um cutuca o outro, olhando para uma das peles mais marcadas, diz: olha esse idiota aqui! Pensava que podia mudar o mundo. Dizia que éramos irmãos. Dizia palavras doces. Mas de doces estamos fartos. Gostamos do amargo. E olham para outro e outro couro. E, assim as peles antigas vão ensinando os novos. No fundo, ou no raso, são todos contadores de histórias e, isso vem se repetindo há muito tempo”
Espero de coração que apreciem estas 72 crônicas.