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Não conhecia o povoado. Tinham-lhe dito que era uma Terra do mato. Uma Terra sem movimento, sem empresários, sem ravinas e logicamente sem desenvolvimento. Nem sequer se viam latas da blue pelas ruas! Uma pobreza franciscana.
Olhou para o alto dos três degraus que dão acesso ao Palácio do Governo da Administração Municipal e nesse preciso momento teve uma epifania: por cima da porta larga da entrada, em letras douradas e em cursivo gótico desenhou-se-lhe com grande nitidez o que passaria a ser o seu lema:
– «Que se Lixe!»
O plano de massas do projecto KIVASSE, porque é muito mais que uma fábrica, é um programa de assentamento de comunidades que se apoia em três pilares como foi detalhadamente explicado à atenta e selecta assistência:
̈(...)
O segundo pilar, a partir de um criterioso estudo ambiental, assegura a harmonia da obra construída com o meio sem conflituar nem com a flora nem com a fauna naturais. Os espaços verdes serão simbioticamente integrados, seguindo as melhores práticas ecológicas, por flora local e palmeiras importadas directamente da Flórida. A população ornitóloga terá mobiliário urbano apropriado à sua disposição equipado com sensores reguladores do seu crescimento e também de prevenção do uso irregular de fisgas. O uso das fisgas será permitido desde que estejam cadastradas no Plano Estratégico de Sustentabilidade Ecológica da Fauna, o PESEF, ou o EEASP na sua versão inglesa, preparado, em parceria público-privada pelo consultor enviado pelo MAT e uma ONG que se criou no Município sob a militância da Camila que desde muito nova se mostrou defensora acérrima dos catuituís do seu bairro, como declarou quando venceu o concurso de Miss Bairro, um ano antes de vir para a Quilenda.