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1917:eis a velha Europa, autoritária, aristocrata e libertina, burguesa e operária, púrpura e engalanada de grandes séculos e colossos trôpegos. A Europa que curva os seus ombros, incapaz de afastar de um só gesto, um único, a caspa acumulada, as peles mortas de ontem...
Europa das luzes e das cruzes, diminuta chama num teatro de sombras. Um fogacho na noite longa que se instala e depois se recompõe, e depois a nova aurora. Depois dos crimes da infância, depois dos erros da adolescência: a guerra na sua plena maturidade. A Grande Guerra! E ainda há quem aplauda este avanço civilizacional... Não mais que o preço a pagar pela evolução!? Detalhes...
Do racional até à morte, das lógicas implacáveis mas nem sempre com sentido...Tu, Europa, princesa da História, na tua marcha forçada, acabaste por nos perder por baixos das arcadas milenares.
Erguemo-nos disso? Erguemo-nos de tudo, mesmo das quedas morais. Soubemos subir e soubemos descer, podemos parar e podemos retomar...
Podemos?