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Para Camila Corte Real, as inflexíveis regras que orientavam a vida das mulheres no reino de Portugal eram demasiado injustas. Ela considerava um ultraje à sua liberdade as normas que, inevitavelmente, amarravam a uma vida doméstica as donzelas da nobreza, do século XVII. Camila não era como as outras jovens fidalgas. Sentia-se encurralada. Questionava com frequência por que razão não podia embarcar sozinha para o Novo Mundo? Só porque era mulher?! O seu irmão partira, há quase dez anos, em busca de fortuna. Invejava a sua condição e a sua liberdade.
Num dia monótono, igual a tantos outros, chegava ao palacete, em Almada, uma inesperada missiva. A carta vinda do outro lado do Atlântico anunciava que Artur Corte Real, o filho pródigo, regressaria a casa. Chegava o tempo de exaltação…
Artur traria segredos sombrios e mistérios por desvendar. Uma sombra negra iria abater-se sobre todos aqueles que ousavam enfrentar o instituído. Desafiar as boas regras de conduta seria sinónimo de punição e de morte!