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Neste livro, as emoções infantis, em estado bruto, têm lugar num mundo imaginário e fantasioso no qual, relembrando Antígona, até os ratos que morrem merecem sepultura. Polindo um pouco mais as emoções, Galileu e Van Gogh surgem para mostrar ao leitor uma nova perspectiva para o céu que nos protege. Sob esse céu, nos botecos, lugar icônico de encontro com os amigos, as fantasias infantis se transformam nos saborosos “causos” de boteco que tanta diversão trazem à noite. As metáforas, que de alguma forma, frequentam também os bares, saem à procura de um texto para se incorporarem como personagens. Em uma das histórias, uma jovem metáfora, depois de vagar pelos céus gregos, pousa nas mãos de um menino-escritor para que ele possa falar da angústia. Quase no final do livro, as viagens imaginárias se concretizam e o protagonista conta divertidas histórias sobre os sabores estranhos da culinária inglesa, o estardalhaço verbal dos italianos, a exótica cultura chinesa e o peculiar comportamento dos russos bebendo vodka e discutindo futebol. O conjunto de histórias neste livro, tristes, distópicas, reflexivas, alegres, non-sense, termina com um conto maravilhoso sobre a vida anódina de um pai, que conversa sozinho no fim de sua trajetória. O livro todo é uma viagem pela vida.