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Uma pessoa, num qualquer café, registra a conversa dos clientes, acabando por esbarrar no timbre distinto e despretensioso de três mulheres que se tornavam visíveis, precisamente pela sua invisibilidade. E acabou por registar as suas conversa, as suas confissões, as suas reflexões sentidas e sensíveis, os seus receios, as suas memórias, soterradas na misoginia contemporânea, no mobbing, no ruído da xenofobia, mas também nos seus sonhos, nas suas vitórias, contadas de forma tão transparente e verdadeira que podiam ser qualquer leitor a ver-se ao espelho, nas vitrines do mundo contemporâneo.
Uma conversa sem os filtros dos crivos do verniz social. Uma imagem real, sem aditivos ou colorantes, que se vai saboreando à medida que o leitor tempera a sua própria interpretação.
Um romance que precisa do leitor, um livro que apela à reflexão, um livro que traz uma esplanada de um café para dentro do divã do consultório.
Um livro que termina onde começa, dentro dos abismo e planícies de cada um de nós.
Uma viagem pelas subtilezas do humanismo e das experiências interculturais, provando que em cada pessoa sensível existe um campo coberto de sementes à espera de serem regadas, pela vontade, pela coragem, pelo desenvolvimento necessário para se olhar ao espelho.
Um romance que revela a dor muitas vezes enterradas vivas numa sociedade silenciosa e apática que consome tudo o que lhe é vendido, especialmente as embalagens vazias.